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Partidos políticos no Foro de São Paulo: uma ameaça à segurança nacional by Capitão Diego Pereira Salgado

Book Information

TitlePartidos políticos no Foro de São Paulo: uma ameaça à segurança nacional
CreatorCapitão Diego Pereira Salgado
Year2020
PPI300
Mediatypetexts
SubjectCatolicismo, Anticomunismo, Contrarrevolução, Estratégia, Forças Armadas, Administração Pública
Collectionbooksbylanguage_spanish, booksbylanguage
Uploadereduardocruz_28
Identifierpartidos-politicos-no-foro-de-sao-paulo-uma-ameaca-a-seguranca-nacional-cap.-die
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Description

A monografia acima, convém esclarecer, expressa a posição do Cap. Diego Pereira Salgado, não da ESAO. Em qualquer instituição, seja ela civil ou militar, encontramos homens com os mais variados pontos de vista – uns brilhantes, outros nem tanto. E como vocês sabem, procuro oferecer aos leitores os melhores autores que posso encontrar – os melhores do clero, os melhores do professorado, os melhores do estamento fardado e assim por diante. Aqui o filtro é rigoroso.   Dito isto, tomo a liberdade de comentar algumas passagens do trabalho em tela:   (1) Afigura-se cada vez mais digna de crédito a hipótese de que o Foro de São Paulo seja uma organização dirigida, não apenas influenciada, por uma potência estrangeira (p. 64). Nisso estou de acordo com o autor. E acrescento, por minha conta, que alguns rastros apontam para uma grande nação situada no além-mar:   www.facebook.com/TrincheiraMoral/posts/1040101826389458   (2) A confirmação dessa suspeita exigiria a produção de provas que só podem ser obtidas mediante quebra do sigilo bancário, telefônico e virtual dos envolvidos. Por isso, a meu juízo, foi bastante infeliz o acórdão lavrado pelo STF nos autos da Ação nº 0099452-93.2020.1.00.0000-DF, que proibiu o Coaf de fornecer dados à ABIN a pedido desta última sem prévia autorização judicial.   (3) Em tais condições, a ABIN fica impedida de cumprir a contento as suas missões. Uma delas é a neutralização da interferência externa, assim conceituada pela Política Nacional de Inteligência: "atuação deliberada de governos, grupos de interesse, pessoas físicas ou jurídicas que possam influenciar os rumos políticos do País com o objetivo de favorecer interesses estrangeiros em detrimento dos nacionais". Coincidência ou não, a Ação nº 0099452-93.2020.1.00.0000-DF foi impetrada pelo Partido Socialista Brasileiro, legenda que ajudou a fundar o Foro de São Paulo e a ele permaneceu filiada até 30 de agosto de 2019...   (4) De todas as instituições, a Suprema Corte é a menos apta a exercer o papel de Poder Moderador, como vem exercendo desde o advento da Constituição de 1988. Isso porque, segundo o autor, "a falta de organicidade e conexão com o Brasil autêntico e real torna o STF vulnerável a investidas ideológicas patrocinadas por Institutos, Fundações e ONGs estrangeiras de alcance global" (p. 71). Uma delas é a Fundação Rockefeller, à qual o Ministro Luís Roberto Barroso acha-se ligado por intermédio do Prof. Mark Tushnet (p. 72). Acrescento, por minha conta, que a citada fundação não é o único tentáculo da família Rockefeller, que também opera no continente por intermédio do Council of the Americas, origem de uma série de documentos aqui examinados noutra ocasião:   www.facebook.com/TrincheiraMoral/posts/974987156234259   www.facebook.com/TrincheiraMoral/posts/982060592193582   www.facebook.com/TrincheiraMoral/posts/980540435678931   (5) Recorda o autor que "na fundação do Brasil independente, em consonância com nossas tradições ibéricas, o poder político foi dividido em quatro partes, e um deles, o Poder Moderador, privativo do Imperador, se sobrepunha aos demais". Aqui devo fazer um reparo porque, verdade seja dita, a Constituição de 1824 não era tão alinhada à Tradição, como à primeira vista pode-se intuir. O Poder Moderador estava no cetro do monarca, que inclusive tinha a prerrogativa de conceder ou negar beneplácito às bulas e encíclicas emanadas da Santa Sé, nos termos do art. 102, inciso XIV:   www.facebook.com/TrincheiraMoral/posts/892661984466777   (6) Ora, sabemos que as monarquias ibéricas atingiram sua configuração mais aprimorada reconhecendo a autoridade da Igreja para dar a última palavra nas questões de Estado. Portanto, pela Tradição, o papel de Poder Moderador deveria caber à Igreja, que é infalível, ao contrário do Imperador, que não raro errava, assim como o Exército, também sujeito a erros e acertos quando informalmente exerceu esse Poder (1889-1988). Do STF nem se fala, pois mais erra do que acerta desde que subiu à ribalta...   (7) De qualquer forma, apraz-me ver oficiais do Exército raciocinando e escrevendo nesses termos: tradição ibérica. Sinal de luz no fim do túnel. E agrada-me mais ainda ler o parágrafo abaixo, a meu ver o melhor de todos: "As Forças Armadas, ao lado da Igreja Católica, são a instituição de maior capilaridade do País, pois, assim como a Igreja, está o Exército presente em todo o território nacional. Além de estar presente em todo o território nacional, ao lado da Igreja Católica, representa um corte vertical da sociedade brasileira, pois, assim como ela, reúne membros dos mais diversos níveis sociais e se faz presente em todos esses círculos. Não é coincidência que essas duas instituições estejam na gênese da Pátria brasileira em Guararapes. Ali, o Exército combateu invasores holandeses, mas também hereges calvinistas. A cruz e a espada estavam lado a lado no nascimento da Pátria brasileira e acompanham a História do País" (p. 70).   (8) Por experiência própria, sei que existem muitos oficiais como o autor nas nossas Forças Armadas, graças a Deus, mas se quisermos evoluir devemos ir além desse estágio. É preciso que os militares católicos atuem como bloco orgânico, preferencialmente buscando orientação junto ao clero da Tradição, a fim de converter seus companheiros e neutralizar a influência de sociedades secretas que, como bem sabemos, estão presentes em várias instituições desde 1822. E a esse respeito desejo recordar as palavras que D. Antônio de Castro Meyer dirigiu aos tenentes do CPOR-SP em 24 de novembro de 1969:   "Deveis atuar num campo muito mais psicológico e ideológico do que propriamente militar, defendendo as tradições e os costumes da nossa Pátria. Estamos num momento crucial de nossa História, reflexo da hora grave que o mundo atravessa. Estamos numa época em que as guerrilhas pretendem desgastar as nossas instituições e abalar nossos princípios, trazendo desânimo aos que deveriam colaborar na defesa do patrimônio brasileiro contra seus adversários" [Correio da Manhã, 25/11/1969, p. 4].   (9) Várias décadas nos separam do dia em que o Leão de Campos ditou as instruções acima, mas hoje vivemos uma situação parecida. O nosso pior inimigo foi afastado da direção do Estado, mas continua à espreita para reconquistar, pelas armas ou pela fraude, as dependências do Planalto. Daí o imperativo de preparar todos, civis e militares, para repelir o assalto da Revolução. Esse preparo requer algo mais que patriotismo, requer Fé, obtida apenas no seio da Santa Igreja, que, além de ser a única verdadeira, está na gênese da nossa Nação. Não é por acaso que a ação subversiva se caracteriza, como nota o autor, pelo "crescimento de ataques direcionados à ridicularização da Fé Católica" (p. 59).Mais uma vez, agradeço a todos pela atenção. E que Deus nos ajude a proteger este País que amamos!